31 de jan. de 2002

O governo estadual promete inaugura as delegacias antes das eleições

Delegacias prontas, totalmente equipadas e com as portas fechadas. Essa é a situação de 30 prédios da Polícia Civil no Ceará. Os equipamentos, que teriam custado entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão cada um e deveriam servir à população, mas, alguns deles, estão fechados há dois anos. 
                De acordo com o Governo do Estado, problemas burocráticos na aquisição de carros adiaram a inauguração de muitos prédios. Já para o Sindicato dos Policiais Civis, faltam agentes para trabalhar nas novas unidades, e por isso elas seguiriam fechadas. Há casos, como o de Jucás, há 471km de Fortaleza, em que as delegacias foram construídas em terrenos alugados e o Estado paga o aluguel com o prédio fechado há meses.
Após as críticas pela demora na inauguração, o Estado informou que um cronograma de inaugurações foi lançado e deve durar até o início de março. Os dois primeiros prédios foram inaugurados nesta quinta-feira (26) – uma delegacia em Fortaleza, outra em Aracoiaba.
                 Falta efetivo, o Sindicato dos Policiais Civis alega que não haverá agentes para trabalhar nos novos prédios dos municípios. De acordo com Xavier Farias, vice-presidente da entidade, que aponta para “um erro de planejamento” da segurança pública do Estado na construção dos prédios.
Segundo o sindicato, o Ceará tem 1.800 policiais civis, quando deveria contar com mais de 5.000. Ainda segundo a corporação, cerca de 80 dos 184 municípios do Estado não contam com policiais civis no trabalho.
Fonte: Jangadeiro Online
Aqui em nossa cidade de Ibiapina nos pagamos um aluguel de uma casa para sede da policia civil  e outra para os policiais militares residirem, combustíveis, mas temos uma penitenciaria própria no centro da cidade que foi qualificada como inadequada por diversos fatores que não vem ao caso (para não ter de falar mal do governo estadual). Curiosidade: “A quantidade de policiais militares em Ibiapina é praticamente a mesma desde o dia de sua fundação há 133 anos, mas o  que aumentou muito foi a tanto que se gasta com a segurança publica”.

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